Uma
voz. Duas vozes. Outras vozes.
Milhões
de vozes. Cosmopolitismos.
Gritos
de feras em paroxismos,
Uivando
subjugadas e ferozes.
É a
voz humana em intérminas nevroses,
Seja
nas concepções dos ateísmos,
Ou
mesmo vinculada a gnosticismos
Nos
singultos preagônicos, atrozes.
É
nessa eterna súplica angustiada
Que
eu vejo a dor em gozos, insaciada,
Nutrir-se
de famélicos prazeres.
A
dor, que gargalhando em nossas dores,
É a
obreira que tece os esplendores
Da
evolução onímoda dos seres.
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Livro:
Parnaso de Além-Túmulo
Médium:
Francisco Cândido Xavier
Autor
Espiritual: Espíritos Diversos
Ano:
1932